Moradores realizam protesto contra mudança de território entre Aracaju e São Cristóvão
Justiça Federal determinou que o IBGE faça a correção dos limites geográficos entre os municípios. Moradores fazem protesto contra divisão de território...
Justiça Federal determinou que o IBGE faça a correção dos limites geográficos entre os municípios. Moradores fazem protesto contra divisão de território entre Aracaju e São Cristóvão Os moradores das áreas, que podem ser afetadas pela nova correção dos mapas de limites geográficos entre São Cristóvão e Aracaju, protestaram nesta sexta-feira (15) contra uma possível mudança de administração territorial. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 SE no WhatsApp Com cartaz e camisas que dizem ‘Aracaju, sim. São Cristóvão, não’, os manifestantes afirmam que não querem que algumas áreas, hoje geridas pela Prefeitura de Aracaju, possam ser administradas pela Prefeitura de São Cristóvão. A ação foi realizada por moradores, lideranças locais e vereadores da capital que se uniram ao ‘Movimento Somos Aracaju’. Eles pedem que sejam ouvidos em audiências, ou um possível plebiscito. “A população da Zona de Expansão em geral, Santa Maria, Jabotiana, todos esses bairros estão junto com a gente [...]. Todos esses bairros vão ser impactados e a gente não quer isso”, disse o líder comunitário, Alan dos Santos Cunha. Segundo a Prefeitura de Aracaju, a área em questão chega a cerca de 20km², que corresponde a sete bairros da capital: Mosqueiro, Matapoã, Areia Branca e São José Dos Náufragos, esses da região antes chamada de Zona De Expansão, mas Também Santa Maria, Marivan e Jabotiana. O caso é antigo e já passou por outros embates judiciais. Atualmente, a Justiça Federal determinou que o IBGE faça a correção dos limites geográficos, o que gerou uma reação popular. Moradores em área de disputa entre Aracaju e São Cristóvão querem ser ouvidos O que dizem as prefeituras A Prefeitura de São Cristóvão, autora da ação que tramita na Justiça Federal, afirmou que está totalmente preparada para administrar as áreas reivindicadas e que um dos motivos para o pleito foi a ausência de consulta à população dos municípios envolvidos por meio de plebiscito, requisito constitucional indispensável. A Procuradoria-Geral do Município de Aracaju informou que após a fixação dos marcos, que ainda não ocorreu, os efeitos práticos da decisão e a efetiva transferência do domicílio das pessoas, dos imóveis, das receitas, dos recursos, devem seguir a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF).